MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DAS FUNDAÇÕES GURDJIEFF - IAGF

Gurdjieff / De Hartmann Cantos e Ritmos do Oriente.
Piano: Regina Amaral Flauta: Artur Andrés Flauta: Mauro Rodrigues



Gurdjieff / De Hartmann Hinos, Preces e Ritos
Piano: Regina Amaral Flauta: Artur Andrés Flauta: Mauro Rodrigues



Gurdjieff / De Hartmann Músicas dos Sayyds e dos Dervishes
Piano: Regina Amaral Flauta: Artur Andrés Flauta: Mauro Rodrigues


Na visão de Gurdjieff, a música - como outras ciências tradicionais - deve, acima de tudo, servir para conduzir a humanidade a um despertar. Muito do que ouvimos, contudo, é música "subjetiva". Não apenas ela flui do estado subjetivo do compositor, mas ela afeta cada ouvinte de acordo com o estado subjetivo no qual, por acaso, ele se encontra. Infinitamente mais rara é a música "objetiva", que requer um conhecimento objetivo da natureza humana, mais especificamente, da função e propriedades do sentimento e de como o sentimento é afetado pela "qualidade" específica de cada vibração. A música objetiva afeta todas as pessoas da mesma maneira. Ela não só toca os sentimentos como os transforma, trazendo o ouvinte a um estado unificado ou "harmonioso" dentro de si mesmo e, dessa maneira, a uma nova relação com o Universo que é em si um campo de vibrações. De acordo com Gurdjieff, a escala musical de sete-notas expressa uma lei cósmica fundamental, a "Lei da Oitava", que governa o desenvolvimento das vibrações, o fluxo de energia, em todos os fenômenos no Universo. Foi no Château du Prieuré em Fontainebleau, perto de Paris que Gurdjieff e de Hartmann trabalharam juntos a música para os Movimentos e outras composições. Gurdjieff atuava como a fonte e guia, e de Hartmann desenvolvia os temas e transcrevia as peças em sua forma definitiva. À noite, de Hartmann tocava a música na presença de Gurdjieff, dos alunos e dos convidados.

Do livreto: The Music of Gurdjieff/De Hartmann